sexta-feira, 22 de dezembro de 2006


Que hei-de eu fazer,
Eu tão nova e desamparada?
Quando o amor me entra de repente
P’la porta da frente
E fica a porta escancarada.
Vou-te dizer
A luz começou em frestas
Se fores a ver
Enquanto assim durares
Se fores amada e amares
Dirás sempre palavras destas..
P´ra te ter,
Pra que de mim não te zangues
Eu vou-te dar a pele do meu cetim
Coração carmesim
As carnes e com elas sangues.
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Às vezes o amor,
No calendário, noutro mês é dor.
É cego e surdo e mudo.
Eu lia-te um diário disso tudo.
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E se um dia a razão
Fria e negra do destino
Deitar mão à porta à luz aberta
Que te deixe liberta
E do pássaro se ouça o trilo
Por te querer
Vou abrir em mim dois espaços
Pra te dar
Enredo ao folhetim
Afloro ao teu jardim
As pernas e com elas braços
Mas se tudo tem fim,
Porquê dar ao amor guarida?
Mesmo assim,
Dá principio ao começo
Se morreres só te peço
Da morte volta sempre em vida…
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Sérgio Godinho
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terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Dance With Me...



Let's dance little stranger
Show me secret sins
Love can be like bondage
Seduce me once again
Burning like an angel
Who has heaven in reprieve
Burning like the voodoo man
With devils on his sleeve

Won't you dance with me
In my world of fantasy
Won't you dance with me
Ritual fertility

Like an apparition
You don't seem real at all
Like a premonition
Of curses on my soul
The way I want to love you
Well it could be against the law
I've seen you in a thousand minds
You've made the angels fall

Come on little stranger
There's only one last dance
Soon the music's over
Let's give it one more chance

Won't you dance with me
In my world of fantasy
Won't you dance with me
Ritual fertility
Take a chance with me
In my world of fantasy
Won't you dance with me
Ritual fertility

by Nouvelle Vague
album: Bande À Part (2006)

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

domingo, 26 de novembro de 2006


Like a Summer Rose,
I’m a victim of the Fall...
But am soon returning.
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"I was thrown out of your world
I just got out by your back door
Suddenly my brightness became so bored
Maybe I just can shine anymore…”
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domingo, 19 de novembro de 2006


Perdida como nunca estive. Como nunca antes... às voltas e voltas... acabando sempre por tropeçar no mesmo. Em ti, na tua figura, em tudo que já não mais é teu...e apenas meu... Hoje tento encontrar ainda mais respostas.. Tento pensar que assim foi melhor (embora nada tenha melhorado, ou simplesmente a minha definição de melhor seja diferente do que na realidade se apresenta) hoje ponho em causa tudo o que antes tinha como certo...mas só para ti, só contigo isso me fez sentido... não quero nem vou voltar a deixar que isso aconteça.
Dois pensamentos se opõem:
1) Devia ter-te largado a mão numa noite perdida no meio de Agosto, ou até mesmo não ter entrado naquele estúpido comboio que me levou até ti numa tarde perdida no meio do mesmo Agosto;
2) Devia ter dito que não. Que não aceitava um cozinhado estúpido, assim denominado em tom de um eufemismo qualquer para atenuar não sei o quê, já que de atenuante o não descanso que me trazes nada tem, e que por não o aceitar, se continuarias a insistir nele ou continuarias a saborear os diferentes sabores que as nossas vidas, embora paralelas, tinham para nos dar...
E agora que acabei de escrever estas linhas há uma vontade enorme que me consome. Uma vontade de me auto difamar, de me tratar tão mal,… isto porque ainda não aprendi a lidar com esta transparência que antes não conhecia....
Gostava de pensar mal de ti.. assim era mais fácil...e às vezes penso, muito pelas coisas das quais foi dita só metade, mas mesmo assim... se calhar não devia ter sido sempre tão sincera... não entendo... Normalmente, quando duas pessoas não querem o mesmo afastam-se, mas agora percebi que isso também acontece quando, afinal de contas, pensam da mesma forma, acreditam nas mesmas coisas, agem segundo princípios e valores parecidos... Então, para quê procurar nos outros pontos em comum? Para quê procurar? A todos os que procuram, pensem bem se valerá mesmo a pena.. Aos que não procuram, tenham cuidado, muito cuidado, um dia podem ser encontrados sem querer, encontrados sem se darem conta e largados sem conta dar.. Eu por cá, pertenço ao segundo grupo... enfim.. Se calhar digo isto mas inconscientemente quis mais, inconscientemente devo ter pisado um limite qualquer... uma linha que não vi.. é a única justificação que encontro... Não o sei.. Ou então o ser humano tem um gosto particular por complicar certas coisas.. Eu que sempre quis preto no branco.. e agora, que isso me aconteceu, gostava de continuar numa cor que nunca conheci.. nesse cinzento que trouxeste e levaste contigo... nesse cinzento disfarçado de mil cores que conseguias colocar nos meus dias, por si só, já coloridos.... Cores que se esbatem agora... cores que não são cores... mas sim a tentativa de materializar algo que jamais poderá ser materializado, algo que se mantém numa dimensão tão abstracta, impossível de definir completamente, algo onde a descrição mais perfeita não cabe em si de imperfeita que é... algo de que tenho saudades e que por mais que tente ver dissolver-se numa água em ebulição juntamente com outros ingredientes, me vai preenchendo os momentos vazios dos dias. O que mais me reconforta é saber que mais Agostos virão... Agostos onde espero que os meus dias possam ser tão cheios de tudo e em que não haverão vazios que te tragam.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006


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Tudo valeu a pena
... até esta tristeza...
Mas se
“em cada minuto de tristeza
perdemos 60 segundos de alegria”
...que
eterna seja a lembrança
e o desejo de a lembrar.

domingo, 5 de novembro de 2006

Where's the Best of You?

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a raiva de quem, já sem nada, implora para que lhe arranquem ainda mais um bocadinho... e fica o nada, sobra o vazio e multiplicam-se os restos de quem já não volta, de quem nunca realmente esteve...




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Were you born to resist, or be abused?
(já agora, vale a pena pensar nisto ...)
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terça-feira, 17 de outubro de 2006

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foi a melhor amigdalite da minha vida !
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quinta-feira, 21 de setembro de 2006


Hoje que não estás,
espalho os meus discos no chão e embalo-me num refrão de uma música qualquer que antes, certamente, ignoraria e deixaria para trás. Agarro-me aos vestígios da noite, às palavras sentidas, perdidas e ainda assim repetidas, que disseste, escreveste, escondeste...
O silêncio e a pele, na memória das mãos... que nunca se esquece de lembrar... cada gesto teu.... cada gesto meu... cada gesto que abraçou... e que abraça agora, não mais do que traços no ar, conjunto de pontos que antes fora figura, carne e osso... que balançou parada... junto de mim...
O calor e o frio...
Os vestígios de ti...
O que fica marcado e já nunca se afasta.
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Esta sou eu,
"À espera de sentir o mar,
Numa vaga de espuma e sentidos,
Guardados no fundo do olhar."
Ainda assim, também tu és calor que derrete a sobriedade de dizer «nunca»...!
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quinta-feira, 7 de setembro de 2006


Talvez te queira, te espere… desespere por ti..... e que isso só por si me chega pra viver, mesmo quando só houver silêncio… imenso… e dor… e pior, meu amor, a lembrança que descansa nos olhos teus, nos meus.. Adeus...!

segunda-feira, 14 de agosto de 2006


'Esta é sobre ti, tem amor e ódio… é para ires ouvindo nestas horas de ócio.
Ínfima parte de um sonho perdido, libertei-o, já o tinha esquecido. É um sinal...
Espero o momento na sombra da rua. Ouço uma voz que me lembra a tua. Passei pelo risco de sofrer, por não ler os teus sinais. É um sinal... para recomeçar...
Enquanto a música não me acalmar, não vou descer, não vou enfrentar… O meu vício de ti não vai passar… e não percebo porque não esmorece, ao que parece o meu corpo não se esquece. Sozinha e tu estás tão longe. Para lá dos campos de ouro impressos nos postais, nos teus postais. Não dizes nada... partiste há tanto tempo que é difícil fazer viver o teu rosto. Ele tem tendência a desaparecer, desvanecer...
Nada disto foi romanceado, nada disso foi equacionado. Foi apenas, aconteceu… Um “amor”(?!) simples e plebeu.
Estava escrito. E o mundo só quis virar a página que um dia se fez pesada.
Já dançamos demais, já sorrimos demais, já vivemos demais… Agarrámos demais, fugimos demais. Restou a saudade de ser... demais .
Esperar que amanha tudo seja diferente... e tu possas estar presente...
Dentro de mim, ficas dentro de mim… Por dentro de mim, estás dentro de mim.'
Saudade é o ar que vou sugando e aceitando… **
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quinta-feira, 13 de julho de 2006


“ I want you, the right way…
..I want you…
..But I want you to want me too…!"
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Tenho dito.Aliás, até digo mais... quem me dera nunca te ter conhecido!Bahhh... o que vale é que o tempo tudo cura... ( nada apaga, mas que cura...ai isso cura!)
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Já que não conseguimos enganar a ilusão, ao menos que consigamos enganar... a desilusão! =/

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Baaaaahhhhh .... !!

Tu e tu outra vez... Chegas sem aviso e lá ficas suspenso, preso no meu pensamento sem sequer pedir autorização... Penso em ti mais do que devia... Penso em ti mais do que queria... *#@! penso tanto em ti! Mas porque raio me deixei levar? fiquei presa e não me consigo soltar. Foi assim... & I let myself get hurt... Mas continuo a pensar tanto em ti! Seja lá o que isto for, não vai ser suficiente...E vai passar...“We never get to dance"... Sorry por pensar mal de ti, mas o conceito (de ti) permanece confuso em mim...... Contraditório... eu sei. Porque a seguir lá estás tu again: "It's you on my window, it's you on hallway, It's you on the rearview mirror talking, It's you on the radio, in all the songs we've been through”...T.m.p…mas as circunstâncias não foram as melhores. Não podiam ser piores... É por isso que eu, dificilmente, me vou mantendo firme...Muito dificilmente mesmo...Porque continuas a estar lá... preso e suspenso...!
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Got this cold heart because of ppl like U... =/

domingo, 9 de julho de 2006

Ai ai ai...


Quando a vida muda de um dia para o outro o corpo demora a habituar-se. E só depois é que a cabeça se reajusta à nova realidade. E, por fim, muito tempo depois ................ o coração aceita.
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“é preciso mascarar a realidade para a ir domesticando” – Agustina Bessa Luís

sábado, 8 de julho de 2006

E de repente...


“Olho para ti e vejo um pouco do que já fui, os teus sonhos são parecidos com os meus, as tuas mãos têm a mesma temperatura das minhas. Lembras-me uma decalcomania daquelas que se colam com água e depois nunca mais saem e eu gosto que faças parte dos meus dias e gosto de fazer parte dos teus e gosto ainda mais de saber que pode ser para toda a vida.Os amigos não se fazem, reconhecem-se, disse o poeta que escreveu e de repente, não mais que de repente… de repente, tudo pode acontecer, basta um instante, as pessoas cruzam-se por acaso para nunca mais se separarem, e é então que percebemos que nada é por acaso, que afinal estar naquele sítio àquela hora era apenas a forma de nos aproximar-mos e ficarmos mais ricos, mais cheios, melhores.”

sexta-feira, 23 de junho de 2006



“ Não faço ideia nenhuma do que sinto por ti, mas também não interessa, porque, como para mim és duas pessoas e eu só gosto da segunda, deixo a primeira de lado e nem sequer penso nisso.”

sexta-feira, 16 de junho de 2006

BALADA DA SOLIDÃO


“ A vida ensinou-me a não olhar para trás. Mas não por ter medo, ou por vontade, até porque o tempo, que dizem que tudo apaga, só serve para nos roubar as horas e gravar na memória os melhores e os piores momentos. E ficamos presos lá dentro, como peixes num aquário, enquanto a vida corre lá fora, e os outros respiram e se movem em liberdade, sem sequer reparar que estamos ali, fechados em nós mesmos, presos numa bola de vidro transparente que nos mostra o mundo onde não conseguimos viver. E como o presente não passa de uma prisão dura e pesada, já basta o esforço de a aguentar, por isso olhar para o passado transforma-se num exercício estéril e inútil que só rouba mais tempo e que não serve para nada. (…) Hoje, depois da dúvida e da desilusão se terem instalado na minha consciência e me chamarem à razão todas as manhãs, fecho a porta a esse passado que já me alimentou e tento não pensar nada para não pensar que me enganei, que me enganaste, que te enganaste ou que nos enganámos os dois. A vida ensinou-me a aceitar em vez de querer, a esquecer em vez de julgar, a não guardar rancor e a dobrar a tristeza, sem nunca deixar de amar e proteger aqueles que já fizeram parte dela.”

segunda-feira, 15 de maio de 2006

E BIBA A QUEIMA!


Ó vida cruel, dura e mesquinha! Tu não nos fazes andar, mas sim rastejar…ao longo dos dias que passam… após a Queima de Coimbra, 2006!


“Havia um pessegueiro na ilha…”
“Bââaniiiiaaa, amori…eu amo-te!!!”

Ahhh, não há nada melhor do que os tempos de confraternização entre amigos, companheiros e bons, muito bons camaradas… Então se for com banda sonora a condizer…é do melhor… [pena já não me lembrar muito bem, visto que o nosso companheiro de tantas outras noites (cujo nome também não me recordo, mas julgo que o sobrenome seria Etílico) falar mais alto].
De tenda em tenda, de barraca de pão com chouriço em barraca de cachorros, de Wc em Wc… muitos conhecimentos foram travados e peripécias aliciantes vividas…!Desde o absinto disfarçado, às gravatas cuidadosamente colocadas sobre o miolito (que nessa altura já não regulava muito bem), desde os pedidos desesperados por sacarose, passando pelos cumprimentos especialíssimos entre os migos de sempre (sejam eles M ou F), mas que apenas se revelam nestes serões, até ao desaparecimento brusco de certas personagens…. BIBA O COMPANHEIRISMO CARAGO!!!!
Gostaria de solicitar a vossa atenção para um breve pedido destinado a todos os ranhosos que nessas noites se escondiam atrás dos balcões, supostamente a trabalhar com todo o seu amor e dedicação à profissão, visando proporcionar a maior satisfação por parte dos seus clientes… (de salientar o SUPOSTAMENTE atrás descrito) … sim, a todos os ranhosos que fizeram questão de nos servir mal e porcamente… estimo que se f…d…m!E aos bacanos que fizeram tudo o que os anteriores supostamente deveriam ter feito, ou seja, que trataram os clientes com toda a dignidade, respeito e igualdade que merecem…igualdade????--> há certas vantagens em ser-se magra…( passa-se mais facilmente à frente dos outros…mas adiante…) a todos esses bacanos cheios de boa-vontade para com os outros e da qual eu me aproveitei um pouco, acabando por ajudar a limpar mais rapidamente o balcão que se encontrava repleto de copos, contendo no seu interior um líquido amarelo, com espuma a flutuar e com micro-bolhinhas a moverem-se em sentido ascendente ao encontro dessa mesma espuma, a todos vocês o meu MUITO OBRIGADA… pela boa-disposição e por tudo o que fizeram sem se darem conta..=)
Já que me encontro numa de agradecimentos, não posso deixar passar a oportunidade para elogiar o trabalho incansável do Sr. Reis, que com toda a amabilidade nos proporcionou usufruir de lugares no seu estamine e que podia, já agora e em pé de conversa, ter demorado mais um cadinho a servir-nos….sim porque a nossa expressão facial devia ser do melhor… completamente famintos! Mas valeu a pena, a vinhaça era boa e tal…acabou por compensar…já agora um grande abraço para todos os colaboradores da associação de vinicultura da região de Nelas… se a memória não me falha, o vinho era mesmo oriundo da vossa cooperativa…
Enfim, espero que para o próximo ano o cartaz seja melhor e que consiga desfrutar da mesma companhia…vocês são do melhor.. L.M. pena teres bazado cedo, gostei da parte detrás da tua biatura, depois das viagens alucinantes, está apta a transportar mercadorias perigosas. DJ e HP, obrigada pela estadia (mais uma vez) …vocês são os maiores… e… tão cá dentro…benha quem bier, num há bolta a dar! Minizokas do leite…U’re the one;) obgda por me apanhares o pacote (ou seria embalagem?!) de açúcar do solo…provavelmente a maior parte das pessoas tinha posto a pata em cima e ficado a apreciar o desfalecer aqui da milkshake com um sorrisinho no canto dos lábios…é nessas alturas que sabemos com quem se pode contar realmente…lool..asculpa pla quantidade de H2O+NaCl derramada por me, myself & I no teu ombro;p
Ahhh…aos bacanos que nos emprestaram os chapéus para a foto…o nosso muito obrigada… se passarem por nós na rua e não dissermos nada, não pensem que somos antipáticas…é mesmo porque não me lembro quem vocês são… desculpem qualquer coisinha.
E perrooonntooosss, beijinhos e abraços, acho que já me alonguei bastante… (para variar, por alguma coisa fui conhecida por Faladora Moulinex) … nunca se esqueçam que: “Pelo Sonho é que vamos / Comovidos e mudos, / Chegamos? Não chegamos?! / Haja ou não haja frutos, / Pelo sonho é que vamos”. Obrigada por me ajudarem a realizar um grande sonho a cada dia que passa…o de ser feliz…só pelo facto de vos ter sempre comigo…!

quarta-feira, 26 de abril de 2006

AVIÕES DE PAPEL










“Há momentos que nos ficam para sempre, que guardamos em segredo e no silêncio, para nada nem ninguém lhes poder tocar. São só nossos. A sua importância é incomensurável e por isso pertencem a outra dimensão. À dimensão rara e perfeita que se sente em certas tardes de Verão, em que nós somos mesmo nós, e apesar disso, conseguimos estar em paz."

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Quedas


(...) Assim nunca poderei cair da escada... limito-me a descer os seus degraus lentamente... despeço-me do que mais quero!

( há quanto tempo disse eu isto?! Pois é.. como as coisas mudam de segundos para outros . . )
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segunda-feira, 3 de abril de 2006


.. Saudade é o ar que vou sugando e aceitando ..
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segunda-feira, 6 de março de 2006

ao ouvido...

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