terça-feira, 14 de julho de 2009

..the same old fears


Acredito que se um homem vivesse a sua vida plenamente, desse forma a cada sentimento, expessão a cada pensamento, realidade a cada sonho, acredito que o mundo beneficiaria de um novo impulso de energia tão intenso que esqueceríamos todas as doenças da época medieval e regressaríamos ao ideal helénico, possivelmente até a algo mais depurado e mais rico do que o ideal helénico. Mas o mais corajoso homem entre nós tem medo de si próprio. A mutilação do selvagem sobrevive tragicamente na autonegação que nos corrompe a vida. Somos castigados pelas nossas renúncias. Cada impulso que tentamos estrangular germina no cérebro e envenena-nos. O corpo peca uma vez, e acaba com o pecado, porque a acção é um modo de expurgação. Nada mais permanece do que a lembrança de um prazer, ou o luxo de um remorso. A única maneira de nos livrarmos de uma tentação é cedermos-lhe. Se lhe resistirmos, a nossa alma adoece com o anseio das coisas que se proibiu, com o desejo daquilo que as suas monstruosas leis tornaram monstruoso e ilegal. Já se disse que os grandes acontecimentos do mundo ocorrem no cérebro. É também no cérebro, e apenas neste, que ocorrem os grandes pecados do mundo.

Oscar Wilde, in 'O Retrato de Dorian Gray'
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quarta-feira, 8 de julho de 2009

miss our rainbowsunshineglittersparklebutterflykisses

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'paixão é efemeridade. é uma efemeridade tão repleta que vale simplesmente uma vida.'

por muitos sorrisos parvos, olhares enlaçados, brincadeiras com pontas de cabelo cheiros e tacto, sonhos acordados e emoções sobrepostas à razão; taquicardias fulminantes e arrepios na espinha só há um..UM SÓ nos faz querer morrer numa explosão de força contida p'ra acordar de seguida e vingá-la nos braços de outrem.. desse outrém .. e é nesse amor que espelhamos todas as paixões e apertos de coração que nos vão batendo à porta pela vida fora.. e é esse amor que nos permanece na memória das mãos quando tocamos tantas outras..
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segunda-feira, 6 de julho de 2009

quis lá eu saber, esperei..

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.. e quando ele por fim chegou trazia as flores dilaceradas, as palavras apagadas, o olhar outrora cintilante era agora baço e meditabundo, enfim, os bolsos vinham vazios, a boca vinha vazia, os olhos já não procuravam incessantemente outros olhos, nem tristeza, nem alegria, nem ressentimentos, nem culpas, nem perguntas, nem afirmações, nem força, nem vontade, nem contrição, nem saudade, nem dados p'ra lançar..
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sexta-feira, 3 de julho de 2009

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bossa nova pela tristeza
bossa nova pelo turbilhão de assaltos inesperados da memória
bossa nova pela esperança
bossa nova pela eterna incógnita..
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quinta-feira, 2 de julho de 2009

ao ouvido...

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