domingo, 30 de dezembro de 2007

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. lá fora ninguém sabe .
. que por dentro há vazio .
. porque em todos há um espaço .
. que por medo não se deu .
. onde a solidão se esquece .
. do que o medo não previu .

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... MAS ONDE TUDO MORRE, TUDO PODE RENASCER ...

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sábado, 29 de dezembro de 2007

* I don't put a smile upon your face no more

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must we all, always be untrue


questions, ive got some questions . i want to know you . but what if i could ask you only one thing . only this one time . what would ya tell me . well maybe you could give me a suggestion . so i can know you . what would ya tell me . maybe you could tell me what to ask you . cos then id know you . what would ya tell me . please tell me that theres time to make this work . for all intents and purposes . and what are your intentions ( J.J.)


Entendo perfeitamente que seja este o propósito das palavras não sairem daí de dentro..porque é complicado para ti, porque eu sou complicada para ti, porque o mundo é tao simples que teimamos em complicá-lo . . . Decidas o que decidires, sei q um dia vou dizer que * .
Talvez as certezas premeditadas nos desviem de trilhos que poderiam reservar-nos AQUELES momentos..mas desde há muito que sou apologista de que nunca conhecendo o que nos fez sorrir, nunca poderemos sofrer a sua perda. .

देस्कुल्पा मास विवो नम मुन्दो एम् कुए पोलोस ओपोस्तोस o से अत्रेम ! _ _
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

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Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher


Ary dos Santos



(e depois de um belo momento de poesia deixo uma bela imagem carregada de humor.. muito, mas muito pouco batido )
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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Over the memory


Over the memory – the folds of your skin

Over sweet memory – and I can’t taste no other


Lembro-me de como, em noites de copos, já em horas tardias, as tuas pálpebras ficavam envolvidas como que se de uma película transparente se tratasse, conferindo-lhes um brilho molhado e cintilante sempre que pestanejavas.

Lembro-me de como ao mínimo esforço umas gotas tímidas de suor apareciam no cimo da tua testa.

De como os pelos dos teus antebraços teimavam em querer estender-se até ao dedo ‘mendinho’ mas subitamente paravam no meio do seu caminho com medo de serem descobertos e tomados como um exagero.

Lembro-me de como os teus braços tinham pequenas borbulhas perto dos ombros nas quais insistias em mexer aguçando-lhes o gosto para permanecerem por lá durante mais tempo.

Lembro-me de pequenas covinhas que os teus lábios desenhavam sempre que fazias macacadas.

Lembro-me de como conseguias mover as tuas orelhas e mesmo sabendo que adorava, sempre que o fazias ficavas com um olhar cabisbaixo como que envergonhado.

Lembro-me de como nunca conseguias dominar o teu cabelo que ao sair do banho adoptava uma forma parecida ao de quem acaba de ser electrocutado e que mais tarde o seu carácter indomável insistia em virá-lo sempre para o lado direito.

Lembro-me de como a tua barba nunca ficava bem delineada nas maçãs do rosto devido a uns pelozitos mais finos e dispersos que insistiam em colocar-se em perfeita diagonal e em crescimento mais rápido que os restantes.

Lembro-me de como, ao franzires as sobrancelhas, fazias duas rugas de expressão acima da cana do nariz.

Lembro-me dos sinais perto da axila esquerda e dos dois sinais na hemiface direita, especialmente do mais pequeno, mesmo acima do canto do lábio.

Lembro-me do sulco que tinhas no queixo apenas perceptível quando te olhava de perfil.

Lembro-me do teu ‘pé chato’ e lembro-me das veias óptimas que eles tinham e de como eu me deliciava com vontade de as puncionar..

Enfim.. lembro-me de tudo simplesmente.. sei que não são os pormenores mais românticos.. mas lembro-me…e lembro-me de como adorava passar o tempo a apreciá-los pela sua preciosidade.. E sei que não vou conseguir parar de me lembrar e lembrar e lembrar..por mais que viva, por mais que tente… Lembrar-me-ei de como nunca soubemos lidar com o que tivemos, de que ainda hoje acho que tu és aquele, talvez por nunca ter tido tempo para perceber os teus defeitos ( all of we have them..), lembro-me que não me imagino com mais ninguém e que todos os dias, mesmo que pareça distraída e envolvida na minha estúpida rotina como se nunca me ocorresse pensar em ti, a minha mente ausenta-se sorrateiramente nem que por uns 5 segundos e vai sempre de encontro àquele que dizia adorar o meu casaco branco que parecia retirado de um videoclip dos Beatles…

domingo, 9 de dezembro de 2007

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i forgot how to heal some bruises . . .
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sábado, 8 de dezembro de 2007

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Gostava tanto de mexer na vida,
De ser quem sou - mas de poder
tocar-lhe...
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. . (Mário de Sá-Carneiro)

domingo, 2 de dezembro de 2007

De Nada


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Há muito que ando à procura de sonhos pintados à mão.
O que se faz ao vazio dentro do vazio? Enche-se de quê?
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ao ouvido...

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