quarta-feira, 22 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

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 Há uns meses vi um filme que me iluminou..solucionou-me as aflições de imediato... Eu sei que é estranho como podem um filme e uma boa playlist serem responsáveis pela volta de 180º de que a vida tantas vezes precisa.. Até hoje pensei que tudo tinha resultado, fiquei tão convencida disso que me esqueci completamente de pensar num plano B.
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Tragédia, sempre tragédia. 
Olhar que aumenta, pupilas que dilatam, sobrancelhas que franzem num arqueamento esticado ao máximo, e o grito mudo que nos ensurdece e faz disparar esta máquina bombeante num bater descompassado que atropela a ferocidade de pensamentos que nos assolapam. O braço que se ergue e curva para flectir-se contra o peito. Um ‘merda’ que nos sai da boca. –Merda, merda, merda!
É o tarde demais, é o podia ter feito, é o devia ter dito. É o que passou. É o que não virá que mata o poderia ser. É o não ser mais. É o peso do preço do perder.
ENGOLIR EM SECO E SEGUIR EM FRENTE.
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O que foi não volta a ser . .










domingo, 12 de junho de 2011

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Parece que todos os domingos não conseguem ser de outra forma. Sentada no sofá a pensar nas imbecilidades que fez no fim-de-semana. Uma catadupa de tarefas por resolver, a cozinha que não se arruma sozinha e o silêncio ensurdecedor do seu apartamento. Não há nada que possa piorar, e ela sabe disso. Estranhamente vê-se numa situação que sempre desejou mas não está a gostar de vivê-la. Não tem medo do escuro, nem medo de dormir de janelas abertas, mas tem medo de exteriorizar o que está a sentir naquele momento. Ela só queria ser pequenina de  novo, quando tinha uma família feliz e não sabia o que era o amor.
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ao ouvido...

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