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Tragédia, sempre tragédia.
Olhar que aumenta, pupilas que dilatam, sobrancelhas que franzem num arqueamento esticado ao máximo, e o grito mudo que nos ensurdece e faz disparar esta máquina bombeante num bater descompassado que atropela a ferocidade de pensamentos que nos assolapam. O braço que se ergue e curva para flectir-se contra o peito. Um ‘merda’ que nos sai da boca. –Merda, merda, merda!
É o tarde demais, é o podia ter feito, é o devia ter dito. É o que passou. É o que não virá que mata o poderia ser. É o não ser mais. É o peso do preço do perder.
ENGOLIR EM SECO E SEGUIR EM FRENTE.
.É o tarde demais, é o podia ter feito, é o devia ter dito. É o que passou. É o que não virá que mata o poderia ser. É o não ser mais. É o peso do preço do perder.
ENGOLIR EM SECO E SEGUIR EM FRENTE.
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