quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

sábado, 18 de dezembro de 2010

domingo, 28 de novembro de 2010

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'It was one of those days when it's a minute away from snowing and there's this electricity in the air, you can almost hear it. And this bag was, like, dancing with me. Like a little kid begging me to play with it. For fifteen minutes. And that's the day I knew there was this entire life behind things, and... this incredibly benevolent force, that wanted me to know there was no reason to be afraid, ever. Video's a poor excuse, I know. But it helps me remember... and I need to remember... Sometimes there's so much beauty in the world I feel like I can't take it, like my heart's going to cave in.'
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

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os cabrões têm sempre sorte!
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

domingo, 31 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

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São muitas as sensações que por mim passam neste momento, e nenhuma delas de carácter positivo... posso até atribuir a razão deste pesar a uma paixão que morreu
uma paixão que morreu por muitas terem ido na sua frente..
Recordo-me de um dia ter perguntado a um médico no serviço se é possível morrer-se de desgosto.. e ele sorriu, não quis responder porque sabia perfeitamente que eu sabia a resposta.
E desgosto após desgosto, sinto que me estou a definhar aos poucos..

Vou ser clara, precisa e objectiva,
sempre pensei que nunca dei nada por nenhuma paixão que tenha dado tudo por mim.. basicamente eu conhecia a paixão e ela ia-me envolvendo, entregava-me tudo o que de melhor sabia, eu saboreava-a e era feliz.. mas pouco a pouco fui percebendo que eu também me entregara a cada uma delas.. e isso, isso é darmos muito.. e ao darmo-nos a nós estamos, quiçá, a dar demais quando nos apercebemos de que não estamos a receber o mesmo em troca, ou simplesmente aquilo que recebemos já não é suficiente para nos fazer feliz...

Vou ser ainda mais franca,
chego a pensar na maioria das vezes não há nada nem ninguém capaz de se dar sem o interesse de receber algo em troca.. por muito que o contradigamos.. há sempre um qualquer prazer que tentamos 'sacar', mesmo que alheio à nossa percepção, mas que esperamos sempre obter em troca.

Mas as minhas paixões morreram, e apercebi-me que me senti triste pela primeira vez por uma paixão morta, quando percebi o quanto dei de mim e de que tudo o que dei ficou e morreu com ela.
Já foram tantas as minhas paixões
tudo o que tinha fora do meu trabalho
tudo o que me movia dentro deste
um coração outrora tão cheio e que agora fechei para sempre
pessoas que julgara num pedestal e que a desilusão as tombou
e agora eu
a paixão por mim..
transformei-me
percebi que não sou a mesma
possivelmente porque antes tinha grandes paixões que me compunham
e agora que já não as mais tenho
fiquei vazia
houve alturas em que me iludi
pensei que a força da massa que me move fosse capaz de, pelo menos, me distrair um pouco, imaginar que era a mesma pessoa, sentir-me minimamente bem enquanto não encontrava novas paixões.
mas tal como todas as ilusões, revelou-se-me também esta na dura realidade...não há ilusões para sempre... não passam de encantamentos que inventamos quando desesperadamente tentamos manter-nos à tona.

Sinto-me como se estivesse a ser bombardeada com cada vez mais força..
que as balas me tocam nas cicatrizes antigas..
que ocupam o meu corpo aos poucos e lentamente me estou a aperceber de que já não vai haver espaço para mais..

Sei que a vida é uma questão de capítulos.. uns melhores, outros nem por isso, mas que inevitavelmente têm de ser encerrados para que possam surgir outros novos, e isso está simplesmente fora do nosso controlo, faz parte da vida que temos e também faz parte ficarmos sempre com marcas do que já foi e não volta a ser,
mas estou a ficar sem espaço para mais !!

Gosto dos dias em que me fazes esquecer tudo isto, podes não te aperceber mas dás-me força para sorrir e afastar as nuvens cinzentas por momentos.. mesmo que para que isso aconteça tenhas de estar triste e fazer-me sentir que fico impotente por não poder fazer mais por ti.. Mas caramba, o facto de conseguir-se, mesmo que por breves momentos, esquecer-se o que nos consome é tão bom!!!

Os últimos dias não têm sido fáceis.
Têm-me matado aos poucos.
Não aguento mais voltar ao sítio onde habita ainda a minha única paixão
porque só uma paixão muito forte nos faz continuar, dia após dia, numa insistência que julgamos ser capazes de aguenta-la mesmo quando esta se transforma e enfraquece, até ao final dos nossos dias..
porque quando damos um pouco de nós não baixamos os braços
porque não queremos ver tudo o que demos de nós a esmorecer-se com ela..
e por isso lutamos, e por isso insistimos, e por isso seguimos todos os dias nem que isso signifique um perpetuar da dor
Hoje, a dor foi forte demais.

Escrito isto, continuarei a fingir ser feliz.
Sempre fui melhor a fingir do que a falar de mim...
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

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podemos ter vidas completamente diferentes agora
mas nunca vou esquecer as coisas mágicas que vimos
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

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quite sad indeed . .
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sábado, 16 de outubro de 2010

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Honey you’ve been on my mind
Like Christmas & birthdays when I was five
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sábado, 2 de outubro de 2010

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Stella was a diver and she was always down.
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- 'A um passo da praia soltas o cabelo e caminhas lentamente. A areia é um manto imperial que te seduz e te espera com gratidão. As ondas fazem aquele barulhinho só delas e como tu gostas. Não tens pressa apesar do mar te chamar. Respiras a brisa que te envolve e prendes-te em mais um entardecer perfeito. Recordas agora os últimos anos - como foram bons, como aprendeste tanta coisa, como as coisas que julgavas para sempre tuas te fugiram. Daria tudo para saber no que pensas nestes minutos em que atravessas o areal quando só as pequenas pedrinhas e conchas se te opõem. O que é eterno são estes fugazes momentos de tamanha intensidade que se petrificam, e nenhuma força jamais os resgatará.'
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

how far away is far enough

.há sempre um sítio para fugir, para onde correr depois dos dias pesados demais,
um sítio onde o escuro nunca chegou e onde só more a paz,
um lugar cheio de silêncios parados e que nos diga por onde temos de ir para não cair,
um sítio para nos sarar.

Preciso-o, mais do que nunca.

sábado, 21 de agosto de 2010

Vou Sair Para Comprar Cigarros

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Meu amor, eu volto já...Vou por aí, vou ver o mar...Ouvir o canto da sereia...E duvidar, vou duvidar,...Do céu, do sol, do chão, do ar,...Vou-me afundar...na ferida escura e esquiva...que me tem...Cativo,..Imóvel,..Sem solução
Meu amor, se eu naufragar...Se me perder no teu olhar...Desaparecer sob o luar...Me consumir de bar em bar...Na bruma bêbada de um cais...Gritar que quero mais que a vida...E mais e mais e mais...Perdoa..Perdi-me..Na confusão

Se porém eu me encontrar...Talvez o mar se acalme no meu peito...E eu possa pôr os pés no chão e respirar...E abraçar a solidão...E ocupar o meu lugar...Na vasta e tensa imensidão...E então voltar...E, se, tu ainda me quiseres...Meu amor, se desejares...Dou-te tudo o que sobrar
De mim.

JP Simões

sábado, 31 de julho de 2010

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Quando estamos a anos luz do que melhor tivemos e experienciámos lembramo-nos de que nunca aprendemos a gravar as sensações... gravamos imagens, sons e cheiros... podemos até conseguir a mais árdua tarefa de perpetuar sensações que só o toque alheio nos traz, o arrepio na espinha, o eriçar de um bando de pelos, o fechar dos olhos e o desejo de permanecer assim para sempre...mas a verdade é que o tacto, esse desaparece sempre...e não há toques, nem cheiros, nem sons, nem imagens que se conjuguem harmoniosamente no mesmo perfeito instante.. e é isso que o tempo nos rouba... e é isso que o tempo vai guardando, e é isso que o tempo sempre tão vingativo e sarcasticamente tenaz nos vai mostrando pela vida fora.. Hoje tirei o dia para abrir as minhas caixas de mil cores, disfarçadas pelo pó que o tempo lhes poisou.. e mesmo que doa, mesmo que sintamos que nada nos surge de novo na paz ou desassossego dos dias, não há nada como olhar para o passado para vermos que afinal, sempre seguimos em frente..
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escolher não sentir

quarta-feira, 30 de junho de 2010

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Só mais uma para o caminho, uma taça de tempo encantado, sortilégio das almas cansadas, as que cantam com olhos vermelhos:
"Somos sombras pelos espelhos das cidades".
Só mais uma para o caminho, uma troca de beijos às cegas, uma nova promessa gigante, uma dança de urgências na branda violência deste amor alucinado.
Só mais uma, pede duas, pede tudo que tudo é de graça, faz o pino, tropeça na praça, esquece a raça, o governo:
o inferno é mais honesto, talvez mais terno, que a indiferença.
Fica um pouco mais que eu já estou quase bom, que hoje o dia doeu fundo, mas gosto ainda do mundo.
Mais uma pró caminho!

JP Simões
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sexta-feira, 18 de junho de 2010

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Eu fui. Mas o que fui já me não lembra: Mil camadas de pó disfarçam, véus, Estes quarenta rostos desiguais. Tão marcados de tempo e macaréus. Eu sou. Mas o que sou tão pouco é: Rã fugida do charco, que saltou, E no salto que deu, quanto podia, O ar dum outro mundo a rebentou. Falta ver, se é que falta, o que serei: Um rosto recomposto antes do fim, Um canto de batráquio, mesmo rouco, Uma vida que corra assim-assim.
José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"
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quarta-feira, 16 de junho de 2010


Twenty-five years and my life is still
Trying to get up that great big hill of hope
for a destination
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segunda-feira, 31 de maio de 2010

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There's something wrong with our hearts
When they beat pure they stand apart

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domingo, 30 de maio de 2010


You know you're gold, you don't got to worry none
Oasis child, born and so wild
Any way you run, you run before us
Black and white horse arching among us
Don't I know you better than the rest

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terça-feira, 13 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Joints

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Em todas as almas há coisas secretas cujo segredo é guardado até à morte delas. E são guardadas, mesmo nos momentos mais sinceros, quando nos abismos nos expomos, todos doloridos, num lance de angústia, em face dos amigos mais queridos - porque as palavras que as poderiam traduzir seriam ridículas, mesquinhas, incompreensíveis ao mais perspicaz. Estas coisas são materialmente impossíveis de serem ditas. A própria Natureza as encerrou - não permitindo que a garganta humana pudesse arranjar sons para as exprimir - apenas sons para as caricaturar. E como essas ideias-entranha são as coisas que mais estimamos, falta-nos sempre a coragem de as caricaturar. Daqui os «isolados» que todos nós, os homens, somos. Duas almas que se compreendam inteiramente, que se conheçam, que saibam mutuamente tudo quanto nelas vive - não existem. Nem poderiam existir. No dia em que se compreendessem totalmente - ó ideal dos amorosos! - eu tenho a certeza que se fundiriam numa só. E os corpos morreriam.

Mário de Sá-Carneiro, in 'Cartas a Fernando Pessoa'
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segunda-feira, 29 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010

sábado, 27 de março de 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

we smelt the flowers while we could



And I'm still feeling lucky about it, and i'm thankful to you for gave me all that..

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terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

love is a verb. love is just a word.

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'He venido al desierto pa'reirme de tu amor
Que el desierto es mas tierno y la espina besa mejor'

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

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"il a fallu que je m'éloigne pour arriver jusqu'à toi"


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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

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só sentimos falta do que já se foi.. do que não mais volta . . .

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

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Quando pedaços de papéis, carregados de escalas e sombras que pretendem traduzir uma amostra territorial, importam mais do que frequências cardíacas que ameaçam bradicardizar:

Maps.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

silêncio , lua , casa e chão

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just one of those days..
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

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the pictures are all i can feel...

rain on me

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Sozinha, tento concentrar-me nos pingos de chuva que batem nas calhas.. mas depressa perco a conta, envolvo-me em pensamentos; negativos e pessimistas (para não variar) ..
Caio sempre no descontentamento por ter perdido a ilusão de uma vida que sonhara melhor.. menos injusta, mais vivida e feliz.. Isto emudece-me e embrutece-me..Fico presa no meu canto, com a minha tão velha e pesada armadura que continua a ser soldada a ferro, fogo, aço!
Tento sempre atribuir a culpa a responsabilidades que vieram cedo demais, da frieza e afabilidade que tenho de equilibrar à força no meu dia a dia..
Esqueço que ainda me falta tanto para chegar
àquele dia em que, do topo da montanha mais alta do mundo, olharemos para todos os vales carregados de estórias que vivemos, e só aí se justifica fazer contas à vida e pensar em tudo o que valeu ou não a pena..
Não entendo esta inércia..
..esta inércia que me impede de fazer mais por mim... salvar-me ainda, quiçá..!
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deixaste-nos demasiado cedo, mas deixaste-nos o melhor de ti . . .

domingo, 14 de fevereiro de 2010

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. . . we sleep With doubt , the vicious circle Turns and burns .


nunca vos aconteceu querer tanto uma coisa que acabam por sonhar com ela todos os dias ?! não será uma perda de tempo sonhar se a sabemos impossível ? ( como o gravá-lo na mente ? )
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

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I count your eyelashes, secretly.
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ao ouvido...

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