segunda-feira, 14 de agosto de 2006


'Esta é sobre ti, tem amor e ódio… é para ires ouvindo nestas horas de ócio.
Ínfima parte de um sonho perdido, libertei-o, já o tinha esquecido. É um sinal...
Espero o momento na sombra da rua. Ouço uma voz que me lembra a tua. Passei pelo risco de sofrer, por não ler os teus sinais. É um sinal... para recomeçar...
Enquanto a música não me acalmar, não vou descer, não vou enfrentar… O meu vício de ti não vai passar… e não percebo porque não esmorece, ao que parece o meu corpo não se esquece. Sozinha e tu estás tão longe. Para lá dos campos de ouro impressos nos postais, nos teus postais. Não dizes nada... partiste há tanto tempo que é difícil fazer viver o teu rosto. Ele tem tendência a desaparecer, desvanecer...
Nada disto foi romanceado, nada disso foi equacionado. Foi apenas, aconteceu… Um “amor”(?!) simples e plebeu.
Estava escrito. E o mundo só quis virar a página que um dia se fez pesada.
Já dançamos demais, já sorrimos demais, já vivemos demais… Agarrámos demais, fugimos demais. Restou a saudade de ser... demais .
Esperar que amanha tudo seja diferente... e tu possas estar presente...
Dentro de mim, ficas dentro de mim… Por dentro de mim, estás dentro de mim.'
Saudade é o ar que vou sugando e aceitando… **
.

ao ouvido...

Seguidores

Arquivo do blogue