- se há coisas pequenitas, supérfluas e banais que me irritam sem motivo aparente, as películas protectoras de certos objectos podem bem ser uma delas. Enraivecem-me e comicham-me. E se não posso tirá-las assim que detectadas, são capazes de prender a minha atenção de tal forma que o resto do mundo evapora-se e passo a existir apenas eu e aquela peliculazita estúpida que se mete comigo e não pára de me gritar: -'tira-me daqui, tira-me daqui!'
E caio no desespero de perguntar: - posso tirar a película protectora do teu telemóvel? E a resposta é clara: - Não porque ainda tenho de lhe comprar uma capa! Hoje, dou por mim numa de comparações e percebo que também é assim com algumas pessoas, precisam de uma película protectora até que consigam uma capa. O mais difícil de tudo isto é aprender a ter calma.. .
. recalcamos, repisamos e pisamos até que um dia reparamos que já não somos capazes de ser transparentes. .
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
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Procura erva alta e deita-te. Olha para as nuvens e repara, como dantes, nas figuras que elas fazem. Hás-de ver o que juntaste até hoje – nada que se aguente de pé.